A vida fica curta demais quando não se sai mais de casa.
Quando se chega aos quarenta
e os rostos bonitos e os lindos dias de sol
são só os da TV.
É patético e completamente sem sentido
contar a verdade e ter de ler mentiras na tela de LCD.
Então sou grande demais
para esse universo tão restrito.
Como se minha água limpa preenchesse
todo espaço frio do aquário redondo...
E meu nado sem nada e sem sentido
escondesse o peixe colorido que sou, mas solitário.
Então tenho pena de mim!
Por que é só uma questão de tempo até o próximo vexame!
Um piscar de olhos descontrolado;
um sorriso maroto e mais uma decepção!
E segue a vida como se eu não vivesse.
Nada muito diferente de ir dormir sozinho,
sonhar bobagens
e acordar de manhã sem ter o que fazer!
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
AOS QUARENTA
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
UM POUCO MAIS DE APATIA
Eu vi as pontes de Madison
e os bondes de Melbourne...
Filmes repletos de estrelas
e eu sempre em papéis coadjuvantes!
Tenho uma idéia brilhante a cada dois anos;
e um shopping de planos certos
que desaparecem tortos!
É duro inspirar ar
e encher os pulmões com cheiro de roupa guardada...
E, muito pior, é não saber a diferença
entre “Buenos” e “Venâncio” Aires...
A criança olha e ri dos meus pés
- uma meia de cada cor!
E eu me olho no espelho
e me esqueço em seguida de quem eu sou...
e os bondes de Melbourne...
Filmes repletos de estrelas
e eu sempre em papéis coadjuvantes!
Tenho uma idéia brilhante a cada dois anos;
e um shopping de planos certos
que desaparecem tortos!
É duro inspirar ar
e encher os pulmões com cheiro de roupa guardada...
E, muito pior, é não saber a diferença
entre “Buenos” e “Venâncio” Aires...
A criança olha e ri dos meus pés
- uma meia de cada cor!
E eu me olho no espelho
e me esqueço em seguida de quem eu sou...
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