Vermelhas!
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
PÓ
Agora eu sei que as palavras são fracas!
lado a lado com as atitudes
elas são como a fina camada de pó
- Não pesam nada na balança!
Agora sinto como se tudo que eu tivesse falado
coubesse dentro de uma partícula de pó.
E como todo pó
duma hora para outra pode desaparecer
o que resta é esperar o momento
certo de ser pulverizado!
É verdade.
As palavras podem ser pó...
Mas o que não é pó?
O homem foi feito de pó...
E ao pó, não só todo homem voltará...
Mas também toda atitude
gestos, movimentos, aspirações...
Quando muito todas coisas que "são"
na verdade são só "divagações"!
E benditas sejam todas
as tempestades!
Por que depois de passadas
todo pó no horizonte
é o que vai colorir o pôr-de-sol
em fins de alegres tardes coloridas!
Vermelhas!
Vermelhas!
Daniel Hiver
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
SEM SOL E SEM CHUVA
Errar e ser perdoado
é como descobrir ouro na lua...
É aceitar a tristeza do outro
como também sendo a sua...
E produzir coloridos arcos-íris
com ou sem sol; com ou sem chuva...
Acasos não acontecem,
e grandes casos de amor
até se esquecem...
Por que o tempo continua implacável
absurdo, improvável...
E a pergunta óbvia de ferro
recebe tratamento inoxidável...
As circunstâncias são só de momento
aparecem e somem
não tem nenhuma importância
ou marcam para sempre...
Números de telefone mudam
flores murcham;
e depois que as lenhas queimam
o amor é uma triste lareira sem fogo
uma falta de sorte no jogo;
uma clareira aberta no mato
com sofrimento...
- Como encontrar a saída do labirinto
na centésima décima primeira tentativa.
Onde antes só havia amor
uma agonia agora se ajusta perfeitamente...
Uma dor das grandes consumindo
uma viagem ao fim do que mais fere a gente...
Coração árido em mente fértil
euforia e tranquilidade...
Migalha multiplicada por nada...
Onde devia haver razão
e só há ansiedade...
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
JAZZ E SILÊNCIOS
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