sexta-feira, 21 de novembro de 2014

TOQUES DOCES



 Meus lábios procuram tua pele,
como se fosse aqui minha boca com meus toques
e por aí a eletricidade da tua pele me dando choque... 

Meus lábios tem novos truques macios
descobertas dessas que acabam com qualquer frio... 

Por que só aqui contigo eu sou inteiro.
E gosto de perder minhas agulhas,
e pensar que teu corpo é um palheiro... 

Tenho aqui carinhos que de tão suaves
são espécie rara de estremecimento...
Tenho aqui delícias que movem todo meu corpo
e um lindo caso de amor com o vento...
Tenho aqui lábios que quando tocam tua pele
são pura brisa que sopra ternura e encantamento... 

Eu posso ser mágico e artista
em tocar tuas superfícies como se eu te desenhasse,
com sutilezas cercadas de silêncio e de cuidado...
Com fome e sede de homem louco e apaixonado! 

Meus lábios podem te tocar suavemente.
E minha pele pode se confundir com a tua.
E toda vez que ouço tua respiração louca eu incendeio
e sinto meu céu se acender com a doce luz da tua lua... 

Meus toques leves
podem deslizar teu corpo bem lentamente;
e eu gosto de fechar os olhos enquanto te toco;
gosto que entre em mim pelo tato e o calor da pele... 

Meus lábios no fundo sempre querem teu beijo
Meu corpo sempre quando encosta o teu
Incendeia minha pele com fogo de absurdo desejo! 

Experimento jeitos e formas de amar
que se auto-derramam quando os dois se trocam;
quando os dois se ajustam;
quando os dois se tocam... 

E meus lábios com seus truques
Agora sussurram tudo que nasce e que é para ser dito
Bem perto do ouvido. 

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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

terça-feira, 11 de novembro de 2014

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

terça-feira, 14 de outubro de 2014

DESESPERO




( A acentuação gráfica na palavra destacada entre “aspas” não corresponde às normas atuais de gramática. Mas se tem alguém que espera, então quando deixa de esperar ele “desespéra”... Então eu espero e “desespéro”. Nesse poema curto eu só falo de desespero mesmo no último verso. )

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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

UM SOL SEM ROSTO


UM SOL SEM ROSTO

Setembro
e nem parece que é primavera.
No copo frio de vidro
o último gole do vinho que eu era...

Resta migalha de mim
num teatro mágico;
um leve sopro de brisa
no bolso vazio da camisa!

Por todo céu
camadas de nuvens
escurecendo
e “enfeiando” o dia...

Ausência de vento
falta de sopro
clareando
e enfeitando o dia...

Há som de flauta
e estrondo de trovão...
há alarido por tudo
mas também muita introspecção...

Há tempestade
que enverga a árvore
e chuva que chove
e chuva que escorre;
silêncio de palavra
e eu meio tonto
bêbado sem tomar porre...

Há temporal que dura
firme em mim
e uma lágrima
e um inicio certo de fim...

Estou perplexo
desconexo
molhado
encharcado;
e devo estar estranho
se me olhar no espelho
e não me ver do lado...

Por que estou e não estou
Sou eu e não sou...

Sou folha ressecada
e flor despetalada...

Uma folha em branco
em que não escrevo nada...
E uma viagem que inicio
mesmo sem ter estrada...

E o sol
está onde não devia estar
e nem assim eu vejo;
que quero gargalhar
e o máximo que tenho
é um gracejo...

E continua chuva
e há trovões de melancolia
que cabem em mim como luva...

Chove lá fora
e eu aqui dentro
só quero dormir!

Chove aqui dentro
e eu aqui mais dentro
e é tarde demais para fugir!

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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

terça-feira, 9 de setembro de 2014

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

EU POSSO

Poema: Daniel Hiver
Foto: Ilaine Kunz

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

BEIJO OU BEIJOS


Um beijo...
Ou dois...
Talvez muitos mais...

Beijar é bom!
Mas dar beijos no plural
é o que faz da experiência
- singular!