Escrevem, desenham arte pura.
Tem um jeito de te agarrar
próprio de quem não se segura...
São como o vento num campo de trigo dourado.
Como um arrepio que se espalha por todos os lados!
Minhas mãos passeiam teu corpo
como se o movimento fosse a nossa linguagem...
Como se em ti o menor toque
nascesse pra ser uma grande viagem...
Eu perco a capacidade de contar as horas
por que quando estou em ti,
tudo que queria ter, eu tenho agora...
Então me desconcentro;
e sinto que teu corpo é um terremoto
e o meu, é o epicentro...
Daniel, gosto de ler poemas que eu nunca teria a ideia para escrevê-los.
ResponderExcluirAchei criativo, muito inteligente, bonito.
Sempre tem algo num poema que me toca mais, assim feito esse trecho:
"São como o vento num campo de trigo dourado.
Como um arrepio que se espalha por todos os lados"
beijo
Hummm... delícia de poesia! Sensações - terremoto que desconcentra - isso é muito bom! Bjs
ResponderExcluirAngela
Obs.: Postei no Velejando uma carta do Mario Quintana a um poeta (bem legal). Lembrei de você!
Daniel!
ResponderExcluirO que dizer diante de um poema tão perfeito?
Mãos amadas deliniam o corpo desejado, de palmo em palmo, e é "como se em ti o menor toque nascesse para ser uma grande viagem.
Abraço, poeta amigo.
Daniel,
ResponderExcluirFui conhecer o quarto 217 do Mario Quintana. Obrigada pelo convite e por me proporcionar esse encantamento. Beijo,
Angela
Meus genuínos parabéns pelo poema que ruma ao epicentro do amor, que traça com linhas tectónicas o entrelaço sísmico nos nós sígnicos do "arrepio", do "movimento".
ResponderExcluirsaudações
luís filipe pereira
Bonita figura prá descrever a paixão, o desejo, o fogo que , faço votos prá que seja criador , transformador, já tendo quase certo que é pois quem compara ventos sobre trigo com os arrepios das volúpias, sabe transformar o tempo todo.
ResponderExcluirEstive feliz de ter lido.
Desejos e Paradoxos ser livre e estar aprisionado. Sentir o corpo com a liberdade da imaginação e libertar-se numa poesia que vem do epicentro do Ser, nas coisas do estar explodindo, eclodindo, erupindo.
ResponderExcluirAbraços, amigo.
Boa semana.
Bem interessante. Vou reler para sentir melhor.
ResponderExcluirObrigada pela visita ao Leitora.
Eu certamente voltarei aqui para conhecer melhor a sua poesia.
Ola Daniel...
ResponderExcluirVenho agradecer-te a visita ao meu blog e dizer que gostei tanto do que vi por aqui que ja' me tornei seguidora... :o)
Ha' muito o que ler, pensar e refletir por aqui... vou lendo e vou gostando!
Muitos beijos, flores e muitos sorrisos!
Eu Sei Que Vou Te Amar
Viver Integral
Daniel, obrigada pela visita ao meu blogue. Gostei do teu. Belo poema. Voltarei mais vezes. Abraço.
ResponderExcluirDaniel, obrigada pela visita ao meu blogue. Gostei do teu. Belo poema. Voltarei mais vezes. Abraço.
ResponderExcluirQuerido amigo; obrigada pela visita e pelo carinho! Adorei seu blog e seu poema! Ele é o retrato da paixão e desejos!
ResponderExcluirBoa semana! Beijos
Oi, Daniel!
ResponderExcluirO poema está para além de entende-lo. Diria que senti-lo seria o termo mais condizente. Quando o poeta solta os seus versos, eles passam a ser de quem os lê. Sempre que me deparo com um bonito poema como esse, por exemplo, mergulho nas estrofes e o sinto como se meu fosse.
Há poemas que os poetas escrevem "usando" a nossa mente e coração.
Um beijo,
Inês
Vim agradecer sua visita, obrigado.
ResponderExcluirVolte sempre.
Bom dia!
beijooo.
Quem não se segura faz arte
ResponderExcluiramor ou literatura... :) É tudo mesmo uma questão de linguagem.
Adorei teu poema, Daniel! Muito bom.
beijo.
Eu perco a capacidade de contar as horas
ResponderExcluirpor que quando estou em ti,
tudo que queria ter, eu tenho agora...
Como é bom estar apaixonado! E não ver o tempo passar.
Abraços! LInda poesia!
Um campo de trigo dourado... eu quero. E quero uma plantação de girassóis.
ResponderExcluirBeijo!