quarta-feira, 14 de abril de 2010
"SIMPLESMENTE..."
em terra de vento
que quando vem arrasta
tudo que vê pela frente
"Simplesmente..."
chegou com as brisas mansas
que sopram de todos quadrantes
depois que chegou
nada mais foi como antes
passou o portão
sem cerimônia
veio pousando pólen
nas pobres flores do jardim
que eu não vinha cuidando
mais uns passos
que quase não eram passos
mais pareciam um voo
chegou planando
e não bateu na porta
foi entrando
"Simplesmente..."
decidida, drástica
esperta, bonita
foi procurando
o espaço de parede menos óbvio
para pendurar o quadro
de seu auto-retrato
foi dizendo poemas
com sorriso leve
e voz de nuvem branca
invadindo territórios abstratos
com seu autógrafo
suas digitais por tudo
deixando rastos
em meus pensamentos
assim todos códigos secretos
ficaram reduzidos
a senhas quase infantis
morses, Da Vincis
enigmas decifrados
e o resto do tempo
eu pensando em brincar de "escorrega"
em seu cabelo
simplesmente
por que existiu
o sorriso
e depois dele
o sol, os mares
adormeceram na noite fria
lençóis engomados
maranhenses, térmicos
"Simplesmente..."
é um banho morno
chocolate que vai derretendo
na boca...
é sonho
é expresso passado na hora
é voz de Marisa Monte
apenas e tão
"Simplesmente..."
que quando vem arrasta
tudo que vê pela frente
"Simplesmente..."
chegou com as brisas mansas
que sopram de todos quadrantes
depois que chegou
nada mais foi como antes
passou o portão
sem cerimônia
veio pousando pólen
nas pobres flores do jardim
que eu não vinha cuidando
mais uns passos
que quase não eram passos
mais pareciam um voo
chegou planando
e não bateu na porta
foi entrando
"Simplesmente..."
decidida, drástica
esperta, bonita
foi procurando
o espaço de parede menos óbvio
para pendurar o quadro
de seu auto-retrato
foi dizendo poemas
com sorriso leve
e voz de nuvem branca
invadindo territórios abstratos
com seu autógrafo
suas digitais por tudo
deixando rastos
em meus pensamentos
assim todos códigos secretos
ficaram reduzidos
a senhas quase infantis
morses, Da Vincis
enigmas decifrados
e o resto do tempo
eu pensando em brincar de "escorrega"
em seu cabelo
simplesmente
por que existiu
o sorriso
e depois dele
o sol, os mares
adormeceram na noite fria
lençóis engomados
maranhenses, térmicos
"Simplesmente..."
é um banho morno
chocolate que vai derretendo
na boca...
é sonho
é expresso passado na hora
é voz de Marisa Monte
apenas e tão
"Simplesmente..."
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E sempre vem o sol depois de um corriso. Já reparou? a gente flutua em nuvens com os pés no chão. Pena que na maioria das vezes esse sonho de nuvens acaba e fica cinza, perdendo a magia do arco-íris de um dia.
ResponderExcluirAdorei os versos, lindos e suaves como a poesia tem que ser.
Beijos!
Uai....Que paixão avassaladora e deliciosamente perigosa.
ResponderExcluirGosto.
beijo
Apenas e tão simplesmente sentimentos!
ResponderExcluirQue palavras, parecem caminhar em cada verso!
Bela poesia!
Um abraço Daniel!
Oi Daniel, através de blogs em comum encontrei o seu e adorei seus textos, já estou lhe seguindo para que eu possa retornar sempre.
ResponderExcluirAproveito pra te convidar a visitar meus dois blogs pessoais e me seguir tb, caso goste.
Beijos.
http://deliriosdamiss.blogspot.com/
http://cantinhodamissrj.blogspot.com/
Eu te escrevo, embora ninguém entenda
ResponderExcluirque nesse silêncio te revelo meus segredos;
escrevo e te adoro... Me guarde perto das coisas que te envio
para contar quando tudo já estiver tarde;
me eternize num feliz retrato que nenhum poema
ainda conheceu,
não me esqueça, não me deixe, nem parta,
porque agora a inspiração é farta
de tanta rima que surge...
Ana Paula Coelho Morais
Presidenta Remida do Fã- Clube/Nordeste
Quando o "simplesmente" nos invade é por que havia em nós um lugar guardado e a espera de sua chegada.
ResponderExcluirÉ possível voar por seus versos e fazer neles morada, pois todos nós queremos alguém que chegue assim e se faça presente dentro e fora de nós!
Um beijo carinhoso
Olá Daniel, esse simplesmente tem cara de um simplesmente...amor...rsrs
ResponderExcluirEsse poema tem jeito de quero mais, ainda mais quando invade sem pedir licença, sem bater na porta e ainda deixa seu autografo através das digitais e das palavras, sendo assim só mesmo brincando de escorrega...rsrs...melhor então abrir um parque de diversões
Bom banho de chocolate morno acompanhado de Marisa Monte...
Lindo poema amigo...mas vou te deixar um convite, aliás, um convite não, uma intimação...rs
Vamos a parte colada...
Oi Daniel...te convido a participar do Festival de Haikais no meu outro blog, o Verseiro – folhas, frutos e raízes (http://frutosdoverseiro.blogspot.com )
Não precisa seguir regras e métricas, fique a vontade e exercite sua criatividade caso nunca tenho feito um...participe...e olha, pode ser um poemeto também...rs...
Um abraço na alma, um beijo no coração amigo, uma folha, um fruto e uma raiz...valeuu...te aguardo por lá...
É como veludo, leve e macia.
ResponderExcluirficou tão suave...
beijo
blog intenso, bonito e com um conceito amplamente bem exposto, parabéns!
ResponderExcluirseguirei!
grato, muito bom seu comentário, gostei mesmo de sua presença, bem significativa.
ResponderExcluirestou linkando seu blog ao meu, se puder fazer o mesmo e me seguir, agradeço. abs
Que lindo!
ResponderExcluirÉ tão bom quando esse "simplesmente..." invade nossas vidas, não é mesmo? Será que existe alguma maneira de impedir que ele se vá?
Adorei..
Abraços
É com imenso prazer que chegamos até a sua casa e convidamos você a fazer parte do Espaço Aberto – Um blog para todos! Lá você em breve encontrará proposta para postagens coletivas (Tem uma ótima que já está pronta para ir ao ar!), sorteio de brindes, entrevistas, publicações dos mais diversos assuntos, enfim você não pode ficar de fora. Venha participar!
ResponderExcluirA mente é simples, não é mesmo?
ResponderExcluirMarisa também.
Gostei muito, tal como uma história contada em versos, usando recursos interessantes. Gostei muito.
ResponderExcluirOs bons ventos guiaram meu caminho de volta a esse lugar...
ResponderExcluirVou aqui aportar...
Ler...reler!
Tenha uma ótima semana!
Um abraço carinhoso
Daniel, Daniel, cadê vc? Preciso de (mais) poesia! ;-)
ResponderExcluir