segunda-feira, 21 de junho de 2010

O POEMA DE “OZ”

na terra do mundo prático de Oz

todo homem só

volta ao pó

quase instantaneamente

 

por que na foz

de todas as lágrimas

todas as páginas

choram espontaneamente

 

e quem você gosta

desaparece de repente

e você sabe,

embora não aceite,

que é pra sempre

12 comentários:

  1. Homens sós desaparecem para sempre. Por isso, nunca sejamos completamente sós! Tenhamos sempre um amor a nos velar. Porque mesmo no dia em que ao pó tivermos tornado, nossa lembrança perpetuará... Lindo poema! Um beijo, Deia.

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  2. Que lindo Daniel.
    Estou de volta aos blogs, quando puder me visite....
    Boa semana pra ti, beijos.

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  3. A primeira postagem do inverno...
    Como boa Dorothy, penso sempre em depois do arco-íris... Entende? Abços

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  4. Lindo poema! Adoro seu domínio com as palavras. Parabéns!!

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  5. "na foz
    de todas as lágrimas
    todas as páginas
    choram espontaneamente"
    Lindíssimo!
    Beijos.

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  6. Daniel...
    Estive aqui lendo teus poemas...olhando tudo...para matar a saudade... E...olhando tudo... encontrei um poema que nada mais é do que um comentário ao teu...
    TEMPO
    "O tempo
    é muito lento
    para os que esperam.
    Muito rápido
    para os que têm medo.
    Muito longo
    para os que lamentam.
    Muito curto
    para os que festejam.
    Mas, para os que amam,
    o tempo é eterno."

    - William Shakespeare

    Beijo

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  7. Oz
    Albatroz
    Anzóis
    Ilinois
    Caracóis são espirais e por aí vamos.
    Não desistimos não.
    Muitos plátanos.

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  8. Perder-se também é caminho.

    Daniel,
    Também demorei a chegar aqui.
    Estamos sempre à procura do tempo perdido. E Proust estava enganado, em minha ótica. Não há tempo perdido.
    Gosto muito de plátanos. Lembra-me meu Sul.
    A ideia é essa: layout e conteúdo. Palavras que remetam à outras palavras. Textos que tragam outros escritos. Imagens que evoquem reminiscências.
    Beijo,
    Vanessa

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  9. E lá se vão 3 semanas... Depois de "poemas de...", que tal "poemas para..."? ;-)

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  10. Eu não ia comentar esse poema, porque ele é de uma beleza certeira demais...feito flecha.

    Mas, vim perguntar onde está o proximo? Cadê?

    (será que 'desisnpirou'?..rs)

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Adorei a sua companhia no caminho dos plátanos. Volte quando quiser!