Há um falso
sentimento
de euforia e segurança...
Um deserto e
um oceano
de probabilidades
e crimes
que permeia
tudo...
Matam e vivem
pelo dinheiro;
amam e desprezam!
Por vezes odeiam!
Se a rede “Wi-Fi”
está lenta
a felicidade
rapidamente desaparece!
Longe do ponto
de “Wireless”
só há
impaciência,
pensamentos confusos
e palavras
rudes...
Criam senhas
complicadas
por que é mais
seguro!
E babás
eficientes que ganham pouco
“criam” seus
filhos...
Então tudo se
resume
a correria desenfreada,
noites insones,
estresse
e videoconferências!
E a vida segue
de jatinho
ou dentro de
uma “caminhonetona”...
E a vida estagna
cheia de tédio
futilidade e
livros de autoajuda...
Há silicone
subcutâneo...
Filmes e
séries de vampiro por tudo...
E os dois caras
se beijando na calçada
adoram M&M’s
e eventos de MMA.
Incomodando os
ouvidos
uma droga de
música
que gruda como
chiclete...
- Uma
coreografia estúpida
ofuscando os
melhores gols!
E nesses
lugares em que se come
alguma coisa
ruim e cara,
de um lado da
mesa
há um amigo anônimo
conversando com o “Tablet”
e do outro só mais
um solitário
e seu “Smartphone”...
Ambos não
conversam
mas adoram “twittar”
e bisbilhotar
a vida dos outros no Facebook...
Na calçada passa
um idiota
quase perdendo
as calças...
Dá para ver a
cueca quase a meia bunda!
Ele usa boné
para trás e “se acha”.
Tem um cérebro
de ervilha
entre os
maiores fones de ouvido do mundo...
Daniel Hiver
Pois é Meu Amigo... E assim os dias passam... A vida vai deixando de ser vivenciada em seu melhor e vamos nos afundando numa mesmice que apenas nos envenena... E de quem é a culpa? Nossa! Exclusivamente Nossa! Pois somos o dono do nosso destino!
ResponderExcluirQue possamos abrir os olhos e enxergar que a mudança depende de nós!
Beijo
Excelente a sua crítica de um mundo que acontece e desacontece ao mesmo tempo.
ResponderExcluirHahaha.
ResponderExcluirEu me sinto tão normal quando leio um depoimento assim!
Nem gosto mais de pensar onde tudo isso vai parar, sabe?
É triste ver tanta coisa linda se perdendo, tantos valores sendo colocados de lado.
Me reconheci na parte 'humor proporcional à intensidade do sinal', rs.
Para onde estamos indo?
Será que não há como voltar para o tempo das coisas simples?
Para o tempo em que as pessoas sabiam que não é preciso muito para se viver (bem e feliz)?
Abraços