pela estrada
se vão todos meus medos
vão, e eu fico
já é de noite
lua acesa no céu
eu apagado
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DANIEL HIVER
O AUTOR
- Daniel Hiver
- As folhas do outono estão por toda parte. Os meus caminhos agora são outros. Ando sozinho por desertos e acompanhado por um tipo de solidão que me agarra e não me solta. O frio das tardes de chuva me deixa estranho, confuso e sem ninguém por perto. Mas continuo pelo caminho dos plátanos; com um leve sorriso no rosto e as demais reações desfiguradas pela força do silêncio, mas ainda intactas.
PLÁTANOS TAMBÉM FALAM CASTELHANO!
Foto de Paula Barros... Fantástico que tenhas te lembrado de mim por essas bandas mais ao sul do hemisfério, ao ver esta folha numa calçada de Buenos Aires. De repente o formato singular da folha de plátano, que raras vezes passa despercebido, é que marcou a esse ponto de alguém sensível como tu, se lembrar de mim ao dar de cara com uma. Tua lembrança e comentário me fez muito feliz. Salvei aqui no meu álbum e aqui no blog. Obrigado pelo carinho!
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DANIEL HIVER NO ESPAÇO ABERTO
Se desejar, poderá ler a entrevista concedida ao blog Espaço Aberto, dando um clique na imagem acima.
MECANISMO DE COMBATE AO PLÁGIO
A FOLHA NO MEIO DO CAMINHO
A folha seca caiu no asfalto e só um vento extraordinariamente forte poderá conduzi-la até o próximo outono.
Selo Beautiful Blogger Award
PRÊMIO DARDOS
O QUE ESTOU LENDO
O Chefão - Mario Puzo
CAROLINA
RITA
CATHERINE
MECANISMO DE COMBATE AO PLÁGIO
MECANISMO DE COMBATE AO PLÁGIO
Que os medos sigam
ResponderExcluirE que você caminhe alíviado pela estrada de plátanos
Logo, logo
A lua vai minguar
E que você continue a crescer
A se renovar
Em luz, no céu da alma
abraço!
Gosto desta forma de dizer... Os haikais tem regras próprias e a que mais me fascina é o facto do terceiro verso, quase sempre, surpreender pelo afastamento do que seria um pensamento lógico.
ResponderExcluirL.B.
Estes são perfeitos.
ResponderExcluirE como disseste - tristes.
beijo
Estou precisando mesmo deixar meus medos nas estradas da vida e caminhar em frente.
ResponderExcluirFoi bom ler este poema.
Que esse ser sem os medos, não se sinta oco, vazio do algo que estava calcificado?
ResponderExcluirÉ da escuridão que nasce o desejo da luz..!
Oiê! Adoro seus Haikais! Que bom que os medos se vão e você fica - antes só do que mal acompanhado! Um hiper beijo, Deia.
ResponderExcluirO grande problema do medo é que muitas vezes ele nos paralisa,mas se eles foram embora vc não pode continuar paralisado.
ResponderExcluirQuanto ao comentário que tu fez lá no blog, as vezes a gente sabe exatamente quem é e o que quer,mas mesmo assim ainda fica com medo de estar fazendo a escolha certa,mas a vida é um constante arriscar.
Beijos
Como eu havia dito, espelhos em dizeres perfeitos!
ResponderExcluirque no caminho a frentre haja mais alegria e menos solidao.
beijo
as vezes eu tbm me sinto cansada.
ResponderExcluire ultimamente me sinto cansada a maior parte do tempo.
Sim, Daniel, respondendo tua pergunta, gostei do que vi aqui. Estou seguindo você e espero que goste das possíveis contribuições que trarei em forma de comentários. E espero você no InterTextual, caso também o conteúdo te interesse.
ResponderExcluirAbração e até.
...os poetas nunca andam a sós.
ResponderExcluireles tem a vida como inspiração!
precisa mais?
bj, poeta!
Obrigado pela visita.
ResponderExcluirMuito bom seu espaço, parabéns!
Salve! Salve! Poeta!!!
"já é de noite
ResponderExcluirlua acesa no céu
eu apagado"
Gostei deste.
Um beijo.
Daniel! Saudades!
ResponderExcluirO céu apagado, mas a lua acesa. Uma presença na solidão. Lindos haikais!
Muito bons.
ResponderExcluirAdoro haikais, mas nunca ousei fazê-los... E por que será que beleza e tristeza teimam em rimar?
ResponderExcluirAbraços de uma leitora tb apagada iluminada pela (mesma?) lua...