terça-feira, 27 de julho de 2010

MARCAS DE BORRACHA FRITA

sou estrada

com queda de barreira;

estante

cheia de poeira...

 

asfalto

com marca de borracha;

cheiro de papel novo...

 

estou aqui mostrando a cara

mas queria

ser um no meio do povo...

20 comentários:

  1. Muito bom..suas palavras me fizeram pensar, como podemos ser, ou poderemos ser..ou talvez queremos ser..isso tudo escolhas ou coisas da vida!
    Um beijo
    Juliana

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  2. estrada interrompida,
    estante há muito não mexida,
    asfalto com cicatrizes...

    Daniel, sem dúvida tu és "um" no meio do povo. O "um" que difere.

    beijo

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  3. Metáforas poderosas e originais. Andrea já disse tudo. "o 'um' que difere".

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  4. Ser um no meio do povo... É o que todos somos mesmo quando a solidão aperta...
    Um beijo.

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  5. Você é o que quiser ser...
    E com certeza é e será sempre mais do que possa imaginar.
    Um abraço carinhoso

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  6. OLá Daniel...estrada com queda de barreiras...acho que sei o significado disso, estante cheia de poeira...também sei...asfalo com marca de borracha...também...rs
    Cheiro de papel novo...a vida é uma eterna renovação, somos o que nos deixamos ser...embora não sejamos exatamente aquilo que gostariamos...Danil, na verdade não sei, apenas me imaginei nessas metáforas e me encontrei em algumas delas...rs
    Obrigado pelo carinho e amizade....
    Admiro sua escrita, sua forma de verbalizar a vida...
    Um abraço na alma...bom fim de semana amigo...valeuuuu

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  7. Muito lindo o seu espaço!
    Muito lindos os seus escritos!
    Adorei!
    Virei sempre...
    Abraço

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  8. Oi.
    Teu poema é legal.

    Gostei.
    Mas o principal é que queria te responder, o seu comentario.

    ---
    A minha visao de amor é diferente. Acho o amor mais puro e independente. Vc ama, independente de ser amado. se vc é amado vc é sortudo e consegue ter frutos bonitos desse amor, se nao é amado de volta, isso nao faz seu sentimento sumir, faz?? vc tenta direcionar o seu sentimento para outra pessoa, alguem que possa te corresponder. Mas o carinho, o calor dentro do peito ao lembrar de quem foi seu amado, sempre existe, mesmo q nao mais o seja, mesmo q vc nao o ame mais.

    Penso que o coraçao é como um salao. Tem um trono, que é a quem vc direciona tudo que sente e tem todo o salão. Lá tem os memorias de todos que sentaram no trono. (PS. estou omitindo nesse modelo amor de pai, mae, irmao, amigos)

    Amor é algo mais puro e mais simples. Apenas amor.

    PS. morro de medo de amor e de amar.

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  9. Borracha frita.
    Já pensastes que podes ser em sentimento uma alternativa energética?

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  10. Deu algum bug e um dos seus recados nao aparece mais. Nao faço ideia de pq.

    Eu penso q a humanidade é mto egoista ou a literatura que nos deixou assim, o amor sempre tem que ser de tal forma, e sempre vamos achar a tampa da panela... como se fossemos incompletos ou algo assim.

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  11. Me fez pensar numa questão... Quando nos sentimos expostos queremos ser mais um na multidão. E quando imaginamos passar desapercebidos, tudo o que queremos é que alguem nos olhe de maneira diferente, que sejamos pra elas como a marca de borracha no asfalto.. O por que disso?
    Não sei se um dia iremos saber!
    Abração!
    Muito bacana o poema e mto obrigada pelo comentário no blog =D

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  12. Gostei das suas palavras, e tb de sua visita.


    Estou tão feliz com a recepção da minha volta que quero dividir essa alegria com todos os meus amigos.

    Obrigado, obrigado.

    beijooo.

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  13. Tem um ritmo que me agrada muito e fala de caminhos, escolhas... tudo o que nos move.


    L.B.

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  14. Lindo o teu poema de caminhante,
    por estradas sem fim.

    Adorei tua presença e sensibilidade no meu poema
    "Não Sabe Quem É...".

    Grata por escreveres teus poemas com uma sensibilidade, muito tua e
    ainda por entenderes os outros.

    Com amizade,

    Mª. Luísa

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  15. Oi,Daniel!Td bem?Passando pra conhecer seu blog, dei uma olhada geral, achei super bacana a frase "Poesia não é pra ser lida é pra ser sentida", nossa perfeito é isso mesmo, muitas vezes é difícil expressarmos em palavras o que sentimos ao ler uma poesia. Nossa adoro cheiro de papel novo de livro novo é muito bom...
    Beijos

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  16. A imaginação é de fato uma imensidão, um universo inalcançavél, mas sem a sensibilidade, torna-se um produto qualquer, e pode ser consumido por quem quiser. E a sua inferência no meu poema, ressignificou todos os sentimentos presentes, inverossímeis ou não... Obrigada pela receptividade, pela delicadeza da visita e pela forma como sentistes o meu texto.
    Volte sempre que quiser, será uma honra tê-lo no Canto.

    ;)

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  17. Ou em alguma estrada poeirenta? Ou um poema novo naquela folha de papel que estava em branco?

    ;)

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  18. Eu juro, um dia vou parar e tentar escrever haikais, até a exaustão.

    Eu te admiro, nunca consegui.


    grande abraço

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  19. o q será q desperta nas pessoas comentarem mais umas postagens do q outras? Eu queria o cheiro de papel novo, apesar de estar mais pra estante cheia de poeira...

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Adorei a sua companhia no caminho dos plátanos. Volte quando quiser!