sou estrada
com queda de barreira;
estante
cheia de poeira...
asfalto
com marca de borracha;
cheiro de papel novo...
estou aqui mostrando a cara
mas queria
ser um no meio do povo...
Escrevo para que as pessoas leiam e imaginem...
[ Daniel Hiver ]
A poesia
não é para ser lida;
é para ser "sentida".
[ Daniel Hiver ]
POEMA-GADGET
Este é o contador do blog
onde o poeta conta
leitores que o amam
ou que o ignoram.
"POEMA-GADGET" veio parar aqui na barra lateral à esquerda dos textos principais do meu blog, por que numa cinzenta e chuvosa manhã de inverno o "poema-orelha" do Drumonnd entrou por meus olhos e me seduziu. Esta é a orelha do livro / por onde o poeta escuta / se dele falam mal / ou se o amam.
( POEMA-ORELHA - Carlos Drumonnd de Andrade, publicado na orelha do livro "A vida Passada a Limpo" de 1959 ).
Muito bom..suas palavras me fizeram pensar, como podemos ser, ou poderemos ser..ou talvez queremos ser..isso tudo escolhas ou coisas da vida!
ResponderExcluirUm beijo
Juliana
estrada interrompida,
ResponderExcluirestante há muito não mexida,
asfalto com cicatrizes...
Daniel, sem dúvida tu és "um" no meio do povo. O "um" que difere.
beijo
Metáforas poderosas e originais. Andrea já disse tudo. "o 'um' que difere".
ResponderExcluirSer um no meio do povo... É o que todos somos mesmo quando a solidão aperta...
ResponderExcluirUm beijo.
Você é o que quiser ser...
ResponderExcluirE com certeza é e será sempre mais do que possa imaginar.
Um abraço carinhoso
OLá Daniel...estrada com queda de barreiras...acho que sei o significado disso, estante cheia de poeira...também sei...asfalo com marca de borracha...também...rs
ResponderExcluirCheiro de papel novo...a vida é uma eterna renovação, somos o que nos deixamos ser...embora não sejamos exatamente aquilo que gostariamos...Danil, na verdade não sei, apenas me imaginei nessas metáforas e me encontrei em algumas delas...rs
Obrigado pelo carinho e amizade....
Admiro sua escrita, sua forma de verbalizar a vida...
Um abraço na alma...bom fim de semana amigo...valeuuuu
Muito lindo o seu espaço!
ResponderExcluirMuito lindos os seus escritos!
Adorei!
Virei sempre...
Abraço
Oi.
ResponderExcluirTeu poema é legal.
Gostei.
Mas o principal é que queria te responder, o seu comentario.
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A minha visao de amor é diferente. Acho o amor mais puro e independente. Vc ama, independente de ser amado. se vc é amado vc é sortudo e consegue ter frutos bonitos desse amor, se nao é amado de volta, isso nao faz seu sentimento sumir, faz?? vc tenta direcionar o seu sentimento para outra pessoa, alguem que possa te corresponder. Mas o carinho, o calor dentro do peito ao lembrar de quem foi seu amado, sempre existe, mesmo q nao mais o seja, mesmo q vc nao o ame mais.
Penso que o coraçao é como um salao. Tem um trono, que é a quem vc direciona tudo que sente e tem todo o salão. Lá tem os memorias de todos que sentaram no trono. (PS. estou omitindo nesse modelo amor de pai, mae, irmao, amigos)
Amor é algo mais puro e mais simples. Apenas amor.
PS. morro de medo de amor e de amar.
Borracha frita.
ResponderExcluirJá pensastes que podes ser em sentimento uma alternativa energética?
Deu algum bug e um dos seus recados nao aparece mais. Nao faço ideia de pq.
ResponderExcluirEu penso q a humanidade é mto egoista ou a literatura que nos deixou assim, o amor sempre tem que ser de tal forma, e sempre vamos achar a tampa da panela... como se fossemos incompletos ou algo assim.
Me fez pensar numa questão... Quando nos sentimos expostos queremos ser mais um na multidão. E quando imaginamos passar desapercebidos, tudo o que queremos é que alguem nos olhe de maneira diferente, que sejamos pra elas como a marca de borracha no asfalto.. O por que disso?
ResponderExcluirNão sei se um dia iremos saber!
Abração!
Muito bacana o poema e mto obrigada pelo comentário no blog =D
Gostei das suas palavras, e tb de sua visita.
ResponderExcluirEstou tão feliz com a recepção da minha volta que quero dividir essa alegria com todos os meus amigos.
Obrigado, obrigado.
beijooo.
"sou mais um na multidão"...
ResponderExcluirTem um ritmo que me agrada muito e fala de caminhos, escolhas... tudo o que nos move.
ResponderExcluirL.B.
Lindo o teu poema de caminhante,
ResponderExcluirpor estradas sem fim.
Adorei tua presença e sensibilidade no meu poema
"Não Sabe Quem É...".
Grata por escreveres teus poemas com uma sensibilidade, muito tua e
ainda por entenderes os outros.
Com amizade,
Mª. Luísa
Oi,Daniel!Td bem?Passando pra conhecer seu blog, dei uma olhada geral, achei super bacana a frase "Poesia não é pra ser lida é pra ser sentida", nossa perfeito é isso mesmo, muitas vezes é difícil expressarmos em palavras o que sentimos ao ler uma poesia. Nossa adoro cheiro de papel novo de livro novo é muito bom...
ResponderExcluirBeijos
A imaginação é de fato uma imensidão, um universo inalcançavél, mas sem a sensibilidade, torna-se um produto qualquer, e pode ser consumido por quem quiser. E a sua inferência no meu poema, ressignificou todos os sentimentos presentes, inverossímeis ou não... Obrigada pela receptividade, pela delicadeza da visita e pela forma como sentistes o meu texto.
ResponderExcluirVolte sempre que quiser, será uma honra tê-lo no Canto.
;)
Ou em alguma estrada poeirenta? Ou um poema novo naquela folha de papel que estava em branco?
ResponderExcluir;)
Eu juro, um dia vou parar e tentar escrever haikais, até a exaustão.
ResponderExcluirEu te admiro, nunca consegui.
grande abraço
o q será q desperta nas pessoas comentarem mais umas postagens do q outras? Eu queria o cheiro de papel novo, apesar de estar mais pra estante cheia de poeira...
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