saio com os fardos lotados
mil erros nos bolsos
saio com dardos envenenados
Escrevo para que as pessoas leiam e imaginem...
[ Daniel Hiver ]
A poesia
não é para ser lida;
é para ser "sentida".
[ Daniel Hiver ]
POEMA-GADGET
Este é o contador do blog
onde o poeta conta
leitores que o amam
ou que o ignoram.
"POEMA-GADGET" veio parar aqui na barra lateral à esquerda dos textos principais do meu blog, por que numa cinzenta e chuvosa manhã de inverno o "poema-orelha" do Drumonnd entrou por meus olhos e me seduziu. Esta é a orelha do livro / por onde o poeta escuta / se dele falam mal / ou se o amam.
( POEMA-ORELHA - Carlos Drumonnd de Andrade, publicado na orelha do livro "A vida Passada a Limpo" de 1959 ).
Criatividade! Me espanta, me fascina, a sua forma de criar poemas.
ResponderExcluirHoje enquanto caminhava me dizia: para ficar leve por fora e por dentro..para ficar leve por fora e por dentro..., pense que a leveza da alma me custa.
Sempre me identifico com o sentir angustiado dos seus poemas...e eu com um parafuso a mais me apertando os miolos. rsrs Quer emprestado? rsrs
abraço, bom dia!
A culpa não nos serve mais do que por um ou dois segundos - o que nos cabe é a caminhada, o mover-se em frente, sempre. Mil euros rasgados, mil erros nos bolsos - fantástico construção!
ResponderExcluirBeijos, Deia.
Uma esperança: a idéia de roubar parafuso da torre Eiffel - coisa de menino, de criança - o que significa que teu andar tem luz. E teu coração, inocência ou rebeldia o que sugere movimento mesmo - o movimento DOS VIVOS.
ResponderExcluirNada te matou não.
Rouba um parafuso pra mim também!!!!!!!!!
ResponderExcluirNossa, Daniel...O que podemos fazer hein? Pra essa melancolia tirar férias de nós um pouco?
Abração
Daniel, culpas são peso morto, fardo inútil de ser carregado, combinam bem com o vício de sofrer. Mas vício é sempre um mal desnecessário.
ResponderExcluirgosto dessa sobriedade que sucumbe tonta ao vinho :)
gosto desses versos, apesar do peso, parece-me uma dor sendo purgada.
um abraço pra ti
Muito interessante. O final foi surpreendente.
ResponderExcluirOi Daniel...neste você inovou
ResponderExcluirNeste ´poema tem vários estilos juntos, Haikai, poetrix, prosa...rsrs
Por falar nisso...recebi um e-mail falando sobre uma antologia de poetrix, que é muito parecido com Haikais, se quiser participar te envio o link ok...
Um abraço na alma
Bom fim de semana...
hoje escrevi sobre parafusos! e agora leio teu poema tão bom - tinha que te enviar meus versos, né?
ResponderExcluircoitada
líria porto
perdeu uns parafusos
umas porcas
e agora se arruela
em_pregos sem ponta
*
vício I
líria porto
na taça o vinho
sorria para a boca
e a louca sorvia
sua língua solta
*
vício II
líria porto
saía-lhe fumaça pelas narinas
e as pupilas aprendiam
que a vida é nicotina
*
Compensar...
ResponderExcluirSorriso:)
Voltando de pouquinho, porque "eu posso dar choque".
ResponderExcluirMas "eu quero um toque"...