sexta-feira, 10 de junho de 2011

ÓDIOS, ÓCIOS E SONS INAUDÍVEIS

Se tem alguém aí fora
que grite...
Grite muito alto!

Por que aqui dentro
do labirinto
eu só escuto o vento...

Eu me calo
e ele não tem muito
o que me dizer...

Por que no lugar
onde me exilei
as palavras se calam...

E no baldio
onde os pequeninos
lapidam seus ócios
eu me distraio
com a instrospecção...

Onde fracos e fortes
alimentam ódios
eu me dedico
as coisas do coração...

[ http://twitter.com/hiverdaniel ]
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13 comentários:

  1. Então somos dois Dan!
    Eu e o meu coração muitas vezes travamos um duelo quase mortal. Mas no final sempre acabamos fazendo as pazes e o romantismo me ataca novamente e me faz viajar nos sonhos!
    Aproveito para desejar que não somente o dia 12 mais todos os dias de sua vida sejam repletos de muito amor!
    Um beijo carinhoso

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  2. Profunda e linda introspecção. Daniel, saudades de você! Beijo

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  3. Não importa onde esteja, o coração é quem comanda as ações.
    Abraço

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  4. Olá,Daniel!
    "Onde fracos e fortes
    alimentam ódios
    eu me dedico
    as coisas do coração..."
    tenho feito exatamente isso!
    Deixo-lhe,um abraço,cheio de boas energias!Excelente,final de semana!
    Mari

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  5. Poema profundo em uma linguagem encantadora
    abraços

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  6. lindo Daniel, gostei
    demais do poema.
    bjs

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  7. Que lindo!!!

    Dualidade do ser e de ser...

    *suspiros

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  8. Perfeito, Daniel!

    Às vezes é esse silêncio o que mais sabe dizer o que o coração sente...

    Sempre um encantamento vir aqui absorver tuas palavras!

    Um abraço carinhoso e que você tenha muita paz no coração!

    Luz e bençãos!

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  9. Deixe-se ficar exilado dentro das palavras dedicado às coisas do coração porque está melhor do que em lugares onde os silêncios são demasiados ruidosos...
    Beijos.

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  10. O ócio é necessário à produção poética.... diziam os clássicos... e eles escreviam bem... e tanto...

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  11. Lindo...

    Alimentam ódio enquanto ele faz poema!

    Saudade de vc amigo!

    Bjobjo.

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  12. Temos que continar a gritar...
    E nunca calar
    Um beijo

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  13. EI, VOCÊ AÍ!!!!!

    Daniel, eu estava também no meu labirinto, surda às minhas próprias vozes...mas não estou muda, então, porque não gosto muito de gritos, vou apostar no poder do sussurro, que suplanta todo o barulho e te dizer: belo o poema das vozes que tu não escutas!

    um beijo

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Adorei a sua companhia no caminho dos plátanos. Volte quando quiser!