sexta-feira, 27 de maio de 2011
RETICÊNCIA E LINEARIDADE
Posso falar
até o que não posso;
e quando tento
contextualizar
as frases soam
despressurizadas...
Sou produto
de pane elétrica
generalizada...
Resultado
de interna atividade
sísmica...
Não sei nem me mover
sobre minhas óbvias
placas tectônicas;
e só sei
que estão todas
desarrumadas
e atônitas!
Ao mesmo tempo
sou todos e ninguém...
Sou a imagem desfocada
do circuito interno
da estação de trem...
E "per capita"
ultrapasso todos os PIBs
do que não se pode medir
com pilhas de dinheiro...
Sou parte do círculo
de amigos dos poetas
que escrevem sob codinome...
Sou o branco
do círculo polar antártico
que dói nos olhos;
e o cinza ameno
que aparece quando roda
o círculo cromático...
Sou insistentemente
e desistente
o que deveria ser
eu somente...
E escrevo versos
com olhar reticente...
Por que em mim
todas as coisas que acabam,
continuam...
[ http://twitter.com/hiverdaniel ]
até o que não posso;
e quando tento
contextualizar
as frases soam
despressurizadas...
Sou produto
de pane elétrica
generalizada...
Resultado
de interna atividade
sísmica...
Não sei nem me mover
sobre minhas óbvias
placas tectônicas;
e só sei
que estão todas
desarrumadas
e atônitas!
Ao mesmo tempo
sou todos e ninguém...
Sou a imagem desfocada
do circuito interno
da estação de trem...
E "per capita"
ultrapasso todos os PIBs
do que não se pode medir
com pilhas de dinheiro...
Sou parte do círculo
de amigos dos poetas
que escrevem sob codinome...
Sou o branco
do círculo polar antártico
que dói nos olhos;
e o cinza ameno
que aparece quando roda
o círculo cromático...
Sou insistentemente
e desistente
o que deveria ser
eu somente...
E escrevo versos
com olhar reticente...
Por que em mim
todas as coisas que acabam,
continuam...
[ http://twitter.com/hiverdaniel ]
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Modernidade.
ResponderExcluirabraços
gostei muito...."Por que em mim
ResponderExcluirtodas as coisas que acabam,
continuam..."
bjo!
Zil
Essas inquietações que nos movem...certo que às vezes acontece uns tsunamis internos...mas nos move, e com reflexões assim e olhares para o mundo interno há de vir um outro olhar para si e para o mundo.
ResponderExcluirUm poema super inteligente.
beijo
E quando continuam, nos dão a chance de olhar a tudo sob um novo ponto de vista, e quem sabe em vez do cinza, possamos encontrar o espectro do arco íris... Um beijo, Deia.
ResponderExcluirmoto-contínuo!
ResponderExcluirgostei muito
do poema e da sua finalização.
bjs
Nossa- falar mais o que?
ResponderExcluirAlguns textos caminham- entram sem pedir licença, como se fossemos acampamentos um acampamento ambulante.
Eu adorei!
Espero por vc no Alma!
esqueci de deixar meu endereço- desculpe!
ResponderExcluirDaniel,
ResponderExcluir...
Todas as inquietação do poeta torna-se palavras!
Excelente!
Um abraço, Marluce
gosto de escrever tudo o que penso... assim posso guardar para dizer apenas aquiloque digo. Mas não me peçam para explicar o que escrevo.
ResponderExcluircomo entendo o que expressaste!!!!
Fui até o final do seu blog muito linda a mensagem que deixou lá.por isso gosto sempre que posso olhar o blog por inteiro.
ResponderExcluirGostaria de ver você no meu blog
ficarei muito feliz simplimente amei seus poemas ..Isso Basta..beijos no coração,Evanir.
Daniel, que lindo esse poema! Concordo com a Viii (são três “is”? rsrs), vc brinca com a nossa imaginação. Talvez seja por isso que não me atrevo ir tão longe nos meus comentários. Terei eu entendido corretamente?... Nunca saberei. Mas adorooo.
ResponderExcluirAndava com saudade de estar aqui. E de vc.
Um grande abraço, boa semana!
Olá passando em seu blog e aproveito para divulgar o meu que se chama Folhetim Cultural. Todos os dias da semana noticiário cultural e nos sábados.
ResponderExcluir7 da manhã: No café da manhã com poesia
9 da manhã: Palpiteca
11 da manhã: Devaneios do Ranzinza por Roberto Prado
15 horas: Charge de alexandre Costa
17 horas: Chá das 5
19 horas: Charge de Fernando Ferrari
21 horas: A crônica nossa de cada dia por Fernando Ferrari
endereço: informativofolhetimcultural.blogspot.com
Conto com sua visita! Até lá