quarta-feira, 21 de novembro de 2012

SEM SOL E SEM CHUVA


Errar e ser perdoado
é como descobrir ouro na lua...
É aceitar a tristeza do outro
como também sendo a sua...
E produzir coloridos arcos-íris
com ou sem sol; com ou sem chuva...

Acasos não acontecem,
e grandes casos de amor
até se esquecem...

Por que o tempo continua implacável
absurdo, improvável...
E a pergunta óbvia de ferro
recebe tratamento inoxidável...

As circunstâncias são só de momento
aparecem e somem
não tem nenhuma importância
ou marcam para sempre...

Números de telefone mudam
flores murcham;
e depois que as lenhas queimam
o amor é uma triste lareira sem fogo
uma falta de sorte no jogo;
uma clareira aberta no mato
com sofrimento...
- Como encontrar a saída do labirinto
na centésima décima primeira tentativa.

Onde antes só havia amor
uma agonia agora se ajusta perfeitamente...
Uma dor das grandes consumindo
uma viagem ao fim do que mais fere a gente...

Coração árido em mente fértil
euforia e tranquilidade...
Migalha multiplicada por nada...
Onde devia haver razão
e só há ansiedade...

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3 comentários:

  1. Muito bom!

    Saudades!

    As vezes parece mesmo que não há saída desse labirinto incerto de sentimentos.

    bjo!

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  2. Daniel! Saudades!!

    Muito bom te ler!

    Sem sol e sem chuva pode-se andar tranquilamente... Pelo caminho dos plátanos, inclusive!

    Abção!

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  3. Danieeeeeeeeeeeeeel! Não faça mais isso, por favor! 2012 foi um ano longo demais sem seus escritos! Perdi as contas de quantas vezes vim aqui em busca de atualizações.Em busca de um sinalzinho menor que fosse de que você estava bem, vivo e não tivesse nos abandonado. Bem vindo de volta. Não suma mais assim. Suas palavras tocam no fundo da alma e essa é uma graça valiosa demais e que sempre queremos mais!
    Um abraço carinhoso!

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Adorei a sua companhia no caminho dos plátanos. Volte quando quiser!