Uma e vinte um no bar!
Música ao vivo meio Morta!
- No mínimo morna!
Eu fiz a conta
e deu um garçom
para cada 6,25 pessoas!
Na metade fumarenta e obscura,
uns vinte gatos pingados
fazem barulho...
Na metade sem fumaça,
eu, um casal de lésbicas
e um outro de sexo opostos...
Pelas paredes
as fotos desbotadas que,
assim como eu,
há muito tempo
não dizem muito...
E meu estômago, de fome,
que canta melhor que a guria,
no palco diminuto,
que pensa que canta!
Claquete sem anotações pra edição!
"Remake" do filme da minha vida
que ninguém viu, nem eu...
E o miserável repertório
rolando impune
e que é capaz de forjar duetos improváveis:
Scorpions e Alanis Morissette;
Pato Fu e Ana Carolina misturados...
Se eu fosse dar uma nota, dava zero!
Coca-Cola zero e gelo, esses sim!
- Pastel de queijo e frango a passarinho...
E, pra variar, eu antes das duas, enojado,
pagando a conta e saindo sozinho!
Querido amigo, pagar a conta e sair sózinho...que tristinho. Beijocas
ResponderExcluirUma cena tão cotidiana...O pstel, a coca e a solidão.
ResponderExcluirAinda bem que nada dura pra sempre.
O triste foi sair sozinho... mas no total... adorei a sua forma de descrever esta situação...
ResponderExcluirBeijos, flores e muitos sorrisos!
Frango a passarinho? Não é à toa que você saiu enojado! Quanto à música, todos precisam ganhar a vida, não é mesmo? rsrs. Beijos, Deia
ResponderExcluirSabe... antes só que mal acompanhado!
ResponderExcluirPelo menos,rendeu a inspiração para nos brindar com esse rico poema.
Desejo que a próxima noite seja muito melhor e se possível acompanhado de seu amor.
Um abraço carinhoso
Escrever é algo além da própria liguagem falada. Versos originais e cheios de sujeira tal qual as palhetadas de Hendrix.
ResponderExcluirParabéns!
Gostei muito.
ResponderExcluirSaudades Menino LIndo!
ResponderExcluirSabe que amo o que você escreve, amo mesmo tua irreverência, uma pena que anda meio sumnido, mas que bótimo que apareceu.
Olha não sei o que foi pior na tua Noite, não sei, tô pensando...rsss...
As letras essas sim se deram bem em te encontrar.
Beijo e não some tanto tempo assim.
E eu fiquei pensando o que tu fazias lá...achei a resposta: poesia. Fizeste poesia nascer da fumaça e da improvável (ou não saudável) combinação de pastel de queijo e frango a passarinho.
ResponderExcluirbeijo
Seus poemas... sempre com lampejos de tristeza. Muito lindo, Daniel!
ResponderExcluirSaudades!
Ninguém é completamente só. Até a solidão carece de complemento...
ResponderExcluirBlog nota 10!
Bjos
Serei óbvia.
ResponderExcluirAntes só do que mal acompanhado.
Teus textos tocam na ferida, Daniel. Sempre me vejo neles. Beijos!
ResponderExcluirUm texto real. Translúcido como lente de contato. Ali não daria e pelo texto, nada combinava com o narrador.
ResponderExcluirIncompreensível as vezes, é a persistente solidão. E ela se espalha, como doença inflamatória.
Gostei do texto.
P.S.
Preciso muito falar contigo.
beijo
Excelente...captou muito bem os detalhes, a atmosfera, as sensações..dá pra sentir!!
ResponderExcluir[]ss
Que meleca de bar!!
ResponderExcluirTeve que pagar couvert?
Um poema vivo... como vc escreve bem, menino! Gostei demais...
ResponderExcluirBeijokas.
Cena triste, mas aqui ficou lindo! abraços,chica
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