quarta-feira, 22 de abril de 2009

PATERNIDADE

Eu não quero estar ocupado demais para amar um filho

e nem dizer para ele que ser o segundo é o mesmo que ser o último...

Por que não quero que ele se mova num mundo isolado de sonhos

e não quero que ele pense que a vida é um tolo "mate ou morra."

 

Por que é preciso estabelecer limites razoáveis

e andar sem precisar pisar nas outras pessoas...

Por que não deve ser só aos empurrões e aos gritos

para se conseguir as coisas...

 

Por que nem eu sou o centro de tudo

e nem quero dizer que os filhos dos outros estão errados

só para depois dizer que só o meu é que é o certo...

 

Por que não quero criar um filho para que depois todos se afastem dele...

 

Por que muito melhor do que gostarem de como eu me saí como pai

é gostarem do que se tornou o meu menino!

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Adorei a sua companhia no caminho dos plátanos. Volte quando quiser!