segunda-feira, 13 de julho de 2009

DO TÉRREO AO AÉREO NUM SEGUNDO

Entendo a apologia.

Trato insônia com homeopatia;

e me encrenco.

 

Mais e menos

multiplicadas vezes,

divididas teses.

 

Acordo prólogo,

passo o dia drama,

vou dormir epílogo

sob pseudônimo...

 

A poesia e o muro,

o cartão visa,

e o porto seguro...

 

Vou do térreo

ao aéreo

e caio

ou desmaio.

 

Já nada me segura.

Já nada me apura.

Nenhum cara me assusta.

Tudo me custa caro.

 

Aceito

a insistência;

a eloqüência

do meu limite

escrito em verso

livre.

 

Meus devaneios

- enleios

que estão por tudo

e deixam mudo

quem tenta saber.

 

Quando as palavras gritam

e as desculpas irritam...

 

Quando os cotidianos escapam,

as longitudes espaçam,

e há caminhos de fadas

e caminhos de fo_ _ _ !

 

A folha de plátano

repousa;

a de cerejeira

exubera

e o monte Fuji

não foge.

8 comentários:

  1. Muito bom Daniel...
    Gostei demais desse poema!...

    Aháaa...INTER é?...rsrs...Eu também!...rsrs

    Que as folhas dos plátanos continuem repousando silenciosamente pelo teu caminho, mas trazendo cada uma... uma nova esperança!...

    Beijo

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  2. Tomar "chima" sozinho as vezes é bom...mas melhor seria ter sempre uma mão pra entregar a cuia...rsrs

    Beijo

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  3. Pseudônimo! Qual seria o seu?

    Hummm...

    =)

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  4. e a na errata: "na minha vida onde se lê engano, deve ler-se tentativa; onde se lê precalço, deve ler-se mudança de atitude; onde se lê desistir, deve ler-se insistir..."
    Que na tua vida se escrevam sempre novos capítulos, e mesmo após o virar de página e o fechar do livro, haja sempre lugar a uma continuidade...
    adorei a ousadia do poema...

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  5. Poema invulgar que chama atenção,foi lido com gosto. Bjo.

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  6. Então...combinado!... Nada de tomar "chima" sozinhos...rsrsrs

    Beijo

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  7. Perfeito!

    Ousados sentimentos, gosto da maneira como os expressa, sem pressa.

    Quando as palavras gritam e as desculpas irritam..Os cotidianos escapam e as distancia aumentam.

    Um beijo Lilás!

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Adorei a sua companhia no caminho dos plátanos. Volte quando quiser!