Entendo a apologia.
Trato insônia com homeopatia;
e me encrenco.
Mais e menos
multiplicadas vezes,
divididas teses.
Acordo prólogo,
passo o dia drama,
vou dormir epílogo
sob pseudônimo...
A poesia e o muro,
o cartão visa,
e o porto seguro...
Vou do térreo
ao aéreo
e caio
ou desmaio.
Já nada me segura.
Já nada me apura.
Nenhum cara me assusta.
Tudo me custa caro.
Aceito
a insistência;
a eloqüência
do meu limite
escrito em verso
livre.
Meus devaneios
- enleios
que estão por tudo
e deixam mudo
quem tenta saber.
Quando as palavras gritam
e as desculpas irritam...
Quando os cotidianos escapam,
as longitudes espaçam,
e há caminhos de fadas
e caminhos de fo_ _ _ !
A folha de plátano
repousa;
a de cerejeira
exubera
e o monte Fuji
não foge.
Muito bom Daniel...
ResponderExcluirGostei demais desse poema!...
Aháaa...INTER é?...rsrs...Eu também!...rsrs
Que as folhas dos plátanos continuem repousando silenciosamente pelo teu caminho, mas trazendo cada uma... uma nova esperança!...
Beijo
Tomar "chima" sozinho as vezes é bom...mas melhor seria ter sempre uma mão pra entregar a cuia...rsrs
ResponderExcluirBeijo
Pseudônimo! Qual seria o seu?
ResponderExcluirHummm...
=)
e a na errata: "na minha vida onde se lê engano, deve ler-se tentativa; onde se lê precalço, deve ler-se mudança de atitude; onde se lê desistir, deve ler-se insistir..."
ResponderExcluirQue na tua vida se escrevam sempre novos capítulos, e mesmo após o virar de página e o fechar do livro, haja sempre lugar a uma continuidade...
adorei a ousadia do poema...
Poema invulgar que chama atenção,foi lido com gosto. Bjo.
ResponderExcluirEntão...combinado!... Nada de tomar "chima" sozinhos...rsrsrs
ResponderExcluirBeijo
Perfeito!
ResponderExcluirOusados sentimentos, gosto da maneira como os expressa, sem pressa.
Quando as palavras gritam e as desculpas irritam..Os cotidianos escapam e as distancia aumentam.
Um beijo Lilás!
Tô falando que eu gostei daqui...
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